9/29/2005

os politicos em romaria

Caríssimos clientes forretas
Atão que tal? Gostaram das férias, hã, hã? Tão a ver como faço falta às vossas vidinhas? Querem uma justificação? Aqui vai: Tô sem net…
Zanguei-me com o sapo, esse bicho verde, viscoso, nojento, e agora tô sem net. Agora ando a óscultar o mercado dos fornecedores de net. Mas vamos ó quim teressa …
Sábado passado recebi a visita do Sócrates lá no tasko. Não o filósofo, o outro. Lá veio o tipo de falinhas mansas a pedir se podia ajudá-lo a trocar de carro. Eu espilico. O homem nã tinha verba; caroço; pilim; a massa ia toda para os estudos de estatística. Chorou-me ele que se gastavam fortunas para fazer estudos sobre o estado da economia, poder de compra dos portugueses, qualidade de vida, índice de endividamento das famílias, taxas de desemprego, etc., etc., etc., e após uma breve análise, chegaram à conclusão que, nem Banco de Portugal, nem FMI, nem INE, nem OCDE, nem ESPE, tinham indicadores tão fiáveis como o tasko. Eles poupavam um dinheirão (tão necessário para comprar carros novos…), se, fim-de-semana após fim-de-semana, lhes comunicasse a quantidade de águas vendidas. Assim, aplicando o consumo de águas a uma tabela já elaborada, se aferia o estado da nação. Eis a tabela:
- de 0 a 2 águinhas (nesta palavra o u lê-se): economia sólida e rija que nem um …, índice de confiança tão elevado como num velho com 2 caixas de viagra no bolso. João Salgueiro aos pulos; transito entupido lá pós lados do técnico.
- de 3 a 10: os portugueses tão tão desconfiados com o futuro como o velho ao ver que o prazo de validade do viagra já terminou. Ainda assim os portugueses arriscam o futuro como o velho a honra. João Salgueiro tão apreensivo como o jogador culpado da derrota da equipa, a apanhar o sabonete do chão no duche colectivo depois do jogo; estudantes que fazem mestrado nocturno no técnico com tempo para beber uns cafezinhos.
- mais de 10: o estado da economia é gasoso, ou seja, já evaporou. O ânimo dos portugueses é tão mau como o do velho ao comprovar que os viagras estavam mesmo estragados. João Salgueiro trancou os cofres do Banco de Portugal e não deixa sair nem mais um chavo; meninas com tanto trabalho como um assessor.
Posto isto, o que achais? Vou expor assim sem mais nem menos o mais íntimo dos portugueses àquela malta? Vou deixar que continuem a gastar a massa em estudos e outros que tais? Espero a vossa colaboração…

9/08/2005

Uma lágrima furtiva...


...rolou-me pela fronha abaixo ao ver que, logo no dia seguinte, 5 filhinhos de Deus já tinham lido a minha postada. Mais do que nos 3 meses anteriores. Tô como vido... E para mostrar que eu não sou ingrato, aos comentaristas do último post (pai da Bea; Sara e Conde; Jin Gordons; Stone - quem será esta rapariga de raro requinte? ) se aparecerem no tasko nas próximas 3 horas ofereço todas as bebidas que conseguirem buer em 20 seg. (não se riam, porque se aparecer lá o pai da Bea, é faência certa!!). Portanto, até às 3.40h, páqueles 5, há segundos de sorte.
Obrigadinho, meus amiguinhos, tô feliz!!
(como se pode constatar na foto)

9/07/2005

Ukom Plô

A cena passa-se numa dessas caves bafientas e obscuras. Pode ser na casa do Mr. Xis.
Tão uma dúzia de mentes malvadas a congeminar um acto do mais puro terrorismo: como irritar o taskeiro e levá-lo ao suicídio, para, eliminado o guardião, procederem ao assalto final do tasko. Não sei como se terá passado exactamente, mas acredito que a verdade não andou muito longe disto:
-“ Irritar o gajo assim, não vai ser fácil…”- terá dito um dos bandidos
-“Já sei!” – terá respondido um bezano – “Mandamos vir o mano do Gordon´s. Dá-lhe uma coisinha má.”
-“Nã. Aquilo inda descamba pá mocada, e partem-nos as garrafas todas. Ficamos sem espólio. Assim inda vô buendo o meu ginzito…”- deve ter dito outro que eu tô a pensar (só bebe gins e uma cerveja que não é das dele, que essas eu não vendo.
Salta uma pó meio e certamente terá perguntado: -“Se alguém quiser casar comigo, damos cabo do gajo. É só convidá-lo pó casório… o mês passado ele foi ao dos nossos amigos Sar* Gonçalve* e Carlo* Cond* e sobreviveu. Mas ao meu, ele caía redondo sem um piu.”
Silencio sepulcral. Os solteiros entreolhavam-se desconfiados. Os casados davam beijinhos de agradecimento às mulheres. Os ajuntados juraram amor eterno. Por fim alguém terá dito:
-“ Ó Ver*! É louvável da tua parte, mas não há ninguém que consiga beber assim tanto que justifique uma acto desses. Continua assim, que tás bem. Vamos lá axar uma solução em que só ele saia prejudicado, tá?”
-“O blog! O blog!” – Concerteza disse o embezanado-mór (aposto que inspirado pela pré-paternidade) – “a resposta tá no blog. Vamos ignorar o blog do gajo. A gente pode ir lê-lo mas nã dizemos nada. Assim o tipo nâ sabe se alguém o lê. Ele nã morre logo, mas vai morrendo aos poucos. A tem a vantagem de não levantar suspeitas… Que tal, hein?”
De repente o antro iluminou-se, tal era o brilho que saía dos olhos daquela gente, pois todos tinham compreendido que a fórmula perfeita tinha sido encontrada. Só a Ver* não terá partilhado daquela vitória total, pois deixara escapar uma boa oportunidade de liquidar também o celibato.
Levantaram-se em silêncio, com o mais maléfico dos sorrisos, certos que em poucas semanas estariam a comemorar com buídas à borla.
TÃO MUITINGANADOS. TÃO AO OUVIR? M-U-I-T-I-N-G-A-N-A-D-I-N-H-O-S!!!
porque eu vou continuar a postar quer vocês, seus velhacos e velhacas ingratos e ingratas, leiam ou não; comentem ou não. Até porque os pombinhos Sarinha e Conde às vezes lêem. Até em lua-de-mel. Tá bem, eu sei que é por obrigação, mas eu tamãe já fiz um sacrifício por eles…

Já tive mêmo pa desistir, MAS NÃ DESISTO.


Portanto lá vai o post desta semana.
Esta semana a malta foi toda pá festa da Póvoa, e não parou no tasko.
Pá semana há mais.